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Fundações de pesquisas fortalecem ações institucionais entre o Pará e São Paulo

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Projetos lançados em outubro de 2021 na “Chamada 003/2019, de Fomento à Pesquisa Colaborativa entre Fapespa e Fapesp”, parceria que abre novas oportunidades, colaborativas, entre pesquisadores de áreas diferentes para contribuição do avanço do conhecimento científico e tecnológico nesses estados. 

“Temos buscado cada vez mais fechar parcerias e investir em projetos que possam promover o avanço da ciência, o desenvolvimento tecnológico e da inovação no nosso país. E, tenho certeza, que essa parceria entre as Fundações trará grandes benefícios para a sociedade, nas mais diferentes áreas do conhecimento, e contribuir para o crescimento profissional dos pesquisadores”, aposta o presidente da Fapespa, Marcel do Nascimento Botelho. 

Dez propostas com a duração de 24 meses foram selecionadas na Chamada de 2019, com a participação de pesquisadores de Instituições de Ensino Superior e Pesquisa do estado de São Paulo, e outros com vínculos acadêmicos a instituições do estado do Pará.  

Os projetos desenvolvidos foram contemplam as áreas da Engenharia, Tecnologia, Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Humanas, Sociais e Educação, Poluição, Controle e Qualidade do Ar Atmosférico e Meio Ambiente. 

 

Pesquisa Social e Educação

Na área Social e Educação, o projeto “Avaliação de Protocolos de Ensino Informatizados”, de iniciativa dos pesquisadores Romariz Barros e Carlos Souza, do Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento da Universidade Federal do Pará (UFPA/NTPC), destinam-se a produzir material didático audiovisual para ser incluído em plataforma de Ensino Interativo Computadorizado (Moodle), de forma a desenvolver nas pessoas algumas competências relacionadas à atenção a crianças com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). O projeto ainda avança para a realização de estudos de verificação empírica da eficiência dessa modalidade de ensino.  

“O nosso público-alvo são pessoas que lidam com a atenção a crianças diagnosticadas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Essas pessoas, sejam pais que acompanham seus filhos nas terapias, sejam facilitadores na escola ou assistentes terapêuticos nas clínicas, precisam de algum treinamento para aprender a levar adiante alguns aspectos do plano de intervenção que está sendo aplicado com a criança, explica o pesquisador Romariz Barros. 

E prossegue, Barros: “O objetivo não é torná-los terapeutas, mas torná-los mais aptos a ajudar na implementação da parte do trabalho que o terapeuta julga adequado para pais, professores, auxiliares. Esse treinamento das pessoas significativas para criança costuma ser mais um encargo para aqueles que estão à frente do caso. Então o projeto pretende tornar mais leve a tarefa de ensinar pais e outras pessoas a implementar algumas formas de ensino às crianças com TEA”. 

 

Representação Documental Automática e Multilíngue de Textos Técnico-Científicos 

Na educação, há também o projeto “Representação Documental Automática e Multilíngue, de Textos Técnico-Científicos”, (SISTRA) para criar um produto de inovação para a representação documental automática de e-books para uso em bibliotecas de modo geral. 

O grupo de pesquisa é formado por Mariângela Spotti Lopes Fujita, Bolsista CNPq, pesquisadora responsável da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), Franciele Marques Redigolo, pesquisadora responsável Universidade Federal do Pará (UFPA), Isidoro Gil Leiva, pesquisador visitante da Universidade de Múrcia (Espanha), fundada no ano de 1272, sendo uma das universidades mais antigas do mundo; Pedro Díaz Ortuño, também pesquisador colaborador da Universidade de Múrcia (Espanha) e Jordan Ferreira Saran, Bolsista da Fapespa, mestrando do PPGCI/Unesp, desenvolve o software SISTRA, que pretende beneficiar a área de estudos científicos. 

“Os resultados inovadores sobre tratamento temático de e-books e o desenvolvimento do software de indexação e classificação automatizada de e-books beneficiarão diretamente a comunidade bibliotecária, bem como pesquisadores da área de Organização do Conhecimento e da Ciência da Informação”, aposta a pesquisadora Franciele Marques Redigolo.  

 

Texto: Rosane Linhares – Ascom / Fapespa

Revisão: Douglas Dinelly – Ascom / Fapespa

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