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Fapespa impulsiona a bioeconomia com projetos estratégicos para o Estado

Fapespa impulsiona a bioeconomia com projetos estratégicos para o Estado

 

Por Gustavo Pêna/Ascom Fapespa

 

A Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) divulgou os projetos aprovados na Chamada Nº 009/2022, que visa contribuir para o fortalecimento da bioeconomia no Estado. A iniciativa faz parte do Plano Estadual de Bioeconomia, o PlanBio, que prevê soluções baseadas na natureza para transformar a economia existente para uma de baixo carbono e com valorização do conhecimento tradicional.

A chamada, que marca a primeira fase das metas do PlanBio, previa a aprovação e contratação de 10 projetos de pesquisa, mas a Fapespa conseguiu ampliar para 14, um crescimento de 40% a mais do planejamento inicial. Com a captação de recursos, o investimento passou de R$ 1,2 milhão para cerca de R$ 1,6 milhão.

As iniciativas selecionadas abrangem desde tecnologias para fortalecimento da cadeia produtiva do cacau, passando pela inclusão de comunidades na cadeia de valor do buriti, até estratégias de marketing para a comercialização de peixe amazônico. Esses estudos foram aprovados devido à relevância estratégica para o desenvolvimento científico, econômico, social e ambiental do Pará.

O projeto “Viabilidade econômica de tecnologias agrometeorológicas como mitigação de cenários futuros de mudanças climáticas para o fortalecimento da cadeia produtiva do cacau da região Transamazônica”, como exemplo, busca avaliar a eficiência econômica do cultivo do cacaueiro em condições variadas, tendo o potencial de aumentar a resiliência dos agricultores ao clima e impulsionar a economia local.

Já o projeto “Mobilização de conhecimentos e inovações para responder a gargalos encontrados por organizações locais que atuam em cadeias de valor da sociobiodiversidade em abordagem de bioeconomia inclusiva” visa eliminar obstáculos enfrentados por organizações que trabalham com produtos florestais não madeireiros, promovendo, assim, a inclusão social e econômica.

“Os projetos aprovados pela Fapespa nesta chamada estão alinhados com o planejamento estratégico do Estado, balizado no PlanBio, que busca criar um ambiente sustentável para as gerações futuras. A Fapespa acredita que esses estudos garantirão avanços importantes para a bioeconomia, beneficiando diretamente a população, contribuindo para a conservação da Amazônia, para a diminuição dos impactos climáticos e gerando alternativas de monetização da floresta em pé”, avalia o diretor-presidente em exercício da Fapespa, Deyvison Medrado. A lista com os 14 projetos aprovados pela Fapespa pode ser conferida neste link.

O PlanBio – De forma inédita no Brasil, o Pará foi o primeiro Estado a construir um Plano de Bioeconomia, e junto com as comunidades tradicionais que trabalham com os ativos naturais e protegem a natureza. Essa política pública é coordenada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semas) e ancorada na Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC), sendo também um dos componentes do eixo de desenvolvimento socioeconômico de baixo carbono do Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA).

O Plano de Bioeconomia foi lançado oficialmente pelo governador Helder Barbalho durante a 27ª Conferência do Clima das Nações Unidas, a COP-27, realizada em 2022, no Egito. O PlanBio possui 92 ações, divididas entre três principais eixos. As ações se distribuem entre Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação; Patrimônio Cultural e Patrimônio Genético e Cadeias Produtivas e Negócios Sustentáveis.

Foto: Pedro Guerreiro/Agência Pará

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