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Embrapii desenvolve três novos centros de fomento a inovação e bioeconomia no Estado. Entenda a participação da Fapespa nesta ação

Embrapii desenvolve três novos centros de fomento a inovação e bioeconomia no Estado. Entenda a participação da Fapespa nesta ação

A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) anunciou na última terça-feira, 15, na 27ª conferência do clima da ONU, no Egito, a destinação de R$ 9,6 milhões para projetos de inovação industrial sustentável desenvolvidos no Norte do país. A iniciativa tem como objetivo potencializar negócios das cadeias produtivas florestais, especialmente da Amazônia, incentivando a bioeconomia na região. No Pará, a iniciativa apoiará três novas unidades de inovação, na UFPA, na UFOPA e no Senai.

As unidades não possuirão estrutura física própria e funcionarão nas próprias instituições, que vão receber os projetos, fazer a avaliação e acompanhar a implementação. Vale ressaltar que a FAPESPA apoia duas das universidades que serão contempladas pela ação: a unidade EMBRAPII da Universidade Federal do Pará (UFPA), intitulada “Bioeconomia de produtos naturais em matas de igapó e várzea da Amazônia oriental”; e a unidade da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), nos eixos da bioeconomia florestal.  

A EMBRAPII é uma Organização Social qualificada pelo Poder Público Federal que, desde 2013, apoia instituições de pesquisa tecnológica, fomentando a inovação na indústria brasileira, sendo um órgão ligado ao Ministério de Ciência e Tecnologia e ao Ministério da Educação, do Governo Federal. A empresa atua por meio da cooperação com instituições de pesquisa científica e tecnológica, públicas ou privadas, tendo como foco as demandas empresariais e como alvo o compartilhamento de risco na fase pré-competitiva da inovação.

Além das três novas unidades no Pará, a Amazônia Legal terá mais uma, em Palmas, capital do Tocantins. Somadas, as unidades vão ter recursos da ordem de R$ 8 milhões para investimentos em projetos de bioeconomia e inovação, podendo chegar a R$ 30 milhões, segundo estimativa da Embrapii, com o aporte de empresas.

Segundo José Luis Gordon, presidente da EMBRAPII, “Nossa parceria com o setor empresarial da região Norte é uma resposta à demanda urgente por uma indústria mais sintonizada com a agenda climática, focada no desenvolvimento de tecnologias verdes. Já temos muitos projetos com biofertilizantes, biocombustíveis, biocosméticos e transformação de resíduos sólidos. Nossa meta agora é o fomento em bioeconomia para ampliar e escalar os projetos de inovação, conectando micro, pequenas e grandes empresas à pauta ambiental”.

Nesse sentido,  destaca-se a importância da atitude do Governo do Pará, por meio da Fapespa, no fomento de projetos propostos nas cadeiras produtivas da economia sustentável da Região Norte, para que os insumos desenvolvidos pelos estudos e pesquisas, oriundos da inovação, bioeconomia e economia circular, de origem amazônica, traduzam e sejam referências para a melhora do bem-estar socioeconômico e para o equilíbrio ambiental, com a preservação do meio ambiente e diminuição de impactos no planeta.

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