Fapespa recebe capacitação técnica sobre projetos de propriedade Industrial

O curso de capacitação da equipe da Diretoria de Ciência e Tecnologia (Dicet) da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) foi realizado dentre 17 e 28 de junho com carga horária de 14 horas/aula por meio da Academia Virtual do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), turmas das regiões Centro-Oeste/Norte.

A iniciativa é resultado de uma parceria entre Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap).
“Trata-se, a partir dessa demanda surgida, da necessidade de iniciarmos um processo de capacitação, homogeneização dos conhecimentos acerca de propriedade intelectual nos seus mais diversos aspectos e modalidades. Então veio essa proposta para que as fundações de pesquisa capacitem seu corpo técnico para adquirirem conhecimento sobre as etapas, como orientar os pesquisadores do estado, para melhorar e direcionar a seleção de projeto que visem a produção de propriedade intelectual no estado”, esclarece o diretor Científico da Fapespa, Deyvison Medrado.

No módulo de abertura os participantes da Diretoria de Ciência e Tecnologia (Dicet) receberam os conteúdos de Introdução à Propriedade Intelectual, Marcar e Desenhos Industriais, Indicações Geográficas, Patentes e Informação Tecnológica.

O treinamento contemplou os princípios da Propriedade Industrial, em especial de Indicação Geográficas, Marcas e Patentes, e destacou subsídios para a busca de Informações Tecnológica contida em documentos de Patente. Enfatizou a relação entre Propriedade Industrial (PI) Empreendedorismo, seu papel na inovação e acesso ao mercado com o apoio das pequenas e médias empresas.
O curso, na modalidade online, foi gratuito com a entrega de videoaulas gravadas com experientes especialistas da Academia Virtual do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), e sempre com uma bate-papo, ao final e participação obrigatória dos participantes.

Ao final da carga horária, haverá emissão de certificado aos que totalizaram os módulos, alcançarem nota mínima de 60% na avaliação final e responderem à pesquisa pós-curso. Mas nem todos os projetos serão obrigados a gerar propriedade intelectual. A capacitação é destinada àqueles projetos que têm inovação envolvida, que têm pesquisa em desenvolvimento, pensado já dentro da estrutura do projeto, suscetíveis de avaliação, portanto alvos da necessidade de se criar estruturas para avaliar adequadamente esses projetos, selecionar os melhores, os com maior potencial de impacto positivo na sociedade paraense, em diferentes vertentes.

“Então, esse é o início de um trabalho de capacitação da equipe da diretoria Científica em temas que são inerentes ao que executamos aqui, que é o fomento à ciência, tecnologia e inovação. Foi neste contexto que a Fapespa iniciou esse processo, e agora vamos iniciar novas conversas com o INPI para pensar nas próximas capacitações e direcionar as equipes para que também acompanhem, executem e participem de outros cursos que o INPI já oferece, regularmente. Tudo isso é um caminho para valorizar a formação técnica dos servidores que estão que estão aqui na diretoria, da Fapespa de uma forma geral, e ampliar esse conhecimento na Fundação para que estejamos cada vez melhores para avaliarmos projetos e conduzam a processos seletivos. Esta é a melhor forma de direcionar o fomento à ciência, tecnologia e inovação no estado”, conclui o diretor Medrado.

O presidente da Fapespa Marcel Botelho, destaca nesse contexto, a visão do governador Helder Barbalho ao incentivar a capacitação dos servidores do estado, porque somente com servidores altamente capacitados, com competência nas suas funções, podemos avançar a passos largos, rumo ao desenvolvimento que o estado pode, e deve alcançar por meio da bioeconomia, dos recursos naturais, suas potencialidades, reconhece o presidente Botelho.

“A Fapespa nessa missão investe na capacitação dos seus profissionais, e este curso em parceria com o INPI traz a oportunidade de nós transformarmos o que hoje são pesquisas, voltadas para a área acadêmica, em pesquisas que gerem inovação e empreendedorismo. Pesquisas de impacto para a sociedade, a economia, os negócios do Pará, e com isso impulsionar o desenvolvimento de toda região. Eu não tenho dúvida que a partir deste curso nós poderemos orientar melhor os pesquisadores, as universidades, para que as suas produções, além da excelência acadêmica, também tenham a excelência no empreendedorismo, inovação e novos produtos que são gerados a partir do fomento da Fapespa para essas universidades”, festeja Marcel Botelho.